Redução no tempo de deslocamento é resultado de medidas que integram trânsito, transporte coletivo e mobilidade ativa. “As intervenções permitem maior fluidez no tráfego, beneficiam o transporte público e aumentam a segurança para motoristas e pedestres”, afirma o prefeito
Em pouco mais de quatro meses, as intervenções no trânsito promovidas pela gestão do prefeito Sandro Mabel resultaram em um ganho médio de 30% na fluidez dos principais corredores viários de Goiânia. O resultado reflete uma redução significativa nos congestionamentos e no tempo de deslocamento da população. No eixo Avenida Castelo Branco/Mutirão, por exemplo, a velocidade média nos horários de pico saltou de 16,4 km/h para 21,3 km/h, após a implantação do sincronismo semafórico e da liberação da terceira faixa para todos os veículos — um aumento expressivo na agilidade do tráfego.
A modernização da mobilidade urbana é uma das prioridades da atual administração, que vem investindo em educação, tecnologia e infraestrutura por meio da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET). Para consolidar essas ações, foi criado o Programa Nova Mobilidade, iniciativa que integra políticas públicas voltadas à melhoria do trânsito, do transporte coletivo e da mobilidade ativa na capital. “O Nova Mobilidade vai transformar Goiânia em uma cidade mais conectada e acessível, com soluções inovadoras para os desafios da mobilidade urbana”, destaca o prefeito Sandro Mabel. “As ações promovem melhor fluidez, favorecem o transporte público e oferecem mais segurança para todos”, disse.
Entre os pilares do programa estão: segurança no trânsito, redução no tempo de deslocamento, incentivo ao transporte coletivo e à mobilidade ativa — que inclui o deslocamento a pé ou por bicicletas. Além de qualificar o transporte público, o programa também prevê a ampliação da malha cicloviária, a melhoria das calçadas, a implantação de ciclovias integradas às faixas preferenciais de ônibus e a criação de sistemas de bicicletas públicas compartilhadas, conectadas à rede de transporte coletivo.
Uma das principais frentes é o Programa de Desobstrução de Vias Arteriais, que visa garantir a prioridade do transporte coletivo, organizar o compartilhamento seguro de motocicletas e bicicletas e otimizar o uso de cerca de 300 km de vias estruturais da cidade. Segundo o secretário municipal de Trânsito, Tarcísio Abreu, o programa está ancorado no tripé: trânsito, transporte e mobilidade ativa. “É uma nova fase para Goiânia, com ações que asseguram mais fluidez e priorizam o transporte coletivo, sem abrir mão da segurança de motociclistas, ciclistas e pedestres”, pontua.
Intervenções em curso
Logo no segundo dia de mandato, em 2 de janeiro de 2025, Sandro Mabel iniciou as obras no corredor da Avenida Jamel Cecílio, no Jardim Goiás, marcando o pontapé inicial de uma série de intervenções. O plano prevê melhorias em 300 km de vias nos próximos 18 meses. No corredor Jamel Cecílio/Avenida 136, foram instaladas placas de proibido parar e estacionar, como parte da desobstrução das vias arteriais e da readequação da sinalização, com o objetivo de reduzir congestionamentos e aumentar a fluidez.
A reestruturação também já alcançou o trecho inicial da metronização no BRT Leste-Oeste (Terminal Novo Mundo – Praça da Bíblia), e será estendida a importantes eixos como: Avenida 24 de Outubro, 5ª Avenida/São Francisco, Avenida Mangalô, T-10, T-55, 85, Independência, Universitária e todo o sistema BRT.
Duas ações recentes contribuíram para melhorar ainda mais a mobilidade na capital. A primeira foi a liberação dos corredores exclusivos de ônibus para motociclistas, com regras específicas que proíbem embarque e desembarque nesses corredores e só permitem o acesso em faixas seccionadas ou cruzamentos. De acordo com o prefeito, essa medida já impacta positivamente o trânsito. “Registramos aumento médio de 5 km/h na velocidade dos carros após a retirada parcial das motos das faixas comuns”, exemplifica Mabel.
A segunda medida foi a implantação da conversão livre à direita, prevista no Código de Trânsito Brasileiro desde 2020. A conversão, permitida mesmo com sinal vermelho, só pode ser feita onde houver sinalização específica, sem obstruir o cruzamento e sempre respeitando a preferência dos pedestres. “Essa medida evita retenções desnecessárias e desafoga os cruzamentos”, explica o prefeito.
Até o momento, mais de 70 pontos de conversão livre foram implantados. Entre eles, destacam-se cruzamentos como: Avenida Milão com Rua das Orquídeas; Avenida T-9 com Rua Flemington; T-9 com Avenida Afonso Pena; T-4 com Avenida Rui Barbosa; Praça Santos com Avenida C-206; Avenida Portugal com T-8; 3ª Radial com Rua 1015; e Avenida Independência com Avenida Contorno.
“Estamos determinados a fazer o trânsito como um todo e, principalmente, o transporte coletivo andar, com ônibus modernos, frota renovada e velocidade para atrair as pessoas, inclusive com ônibus menores para fazer a circulação nos bairros”, pontua Mabel, destacando que as intervenções possibilitam uma melhor fluidez de veículos, refletem positivamente no transporte público e trazem segurança a motoristas e pedestres.
Saiba como funciona a conversão livre à direita:
Para motoristas:
- Só é permitida onde houver sinalização específica.
- Mesmo com o sinal vermelho, o motorista pode virar à direita, desde que não obstrua a via transversal.
- Pedestres e ciclistas têm sempre a preferência.
Para pedestres:
- A prioridade na travessia é sempre do pedestre.
- Recomenda-se acenar antes de atravessar, para alertar os motoristas.
Metronização do sistema BRT
Como parte do Plano Nova Mobilidade, Goiânia também iniciou a modernização do sistema semafórico, com prioridade para os ônibus do BRT Leste-Oeste e Norte-Sul. O conceito de metronização aplica ao transporte rodoviário as características dos sistemas férreos, priorizando veículos articulados, faixas exclusivas e plataformas de embarque.
A previsão é de que a espera nos pontos seja reduzida graças à sincronização dos semáforos para garantir “onda verde” aos ônibus. O modelo foi anunciado pelo prefeito no dia 24 de janeiro. “A metronização vai priorizar o transporte coletivo e dar mais agilidade à circulação. Dentro de um ano, teremos o sistema mais eficiente do Brasil”, afirmou Mabel.
Segundo a SET, o Centro de Controle Operacional (CCO) desempenha papel essencial nesse processo. Com monitoramento em tempo real, o CCO permite a atuação rápida em caso de retenções, acidentes ou bloqueios, otimizando a resposta das equipes e contribuindo para uma mobilidade mais eficiente. “O que estamos promovendo é uma mudança concreta na forma como Goiânia se movimenta. A fluidez melhorou, e vai continuar melhorando com os novos corredores e a integração da Central de Trânsito e Transporte”, conclui o secretário Tarcísio Abreu.
Fotos: Alex Malheiros
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia