Evento reuniu autoridades, sociedade civil e lideranças comunitárias para discutir políticas públicas inclusivas e fortalecer a defesa dos direitos das pessoas autistas.
Na manhã desta segunda-feira, a Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia promoveu a audiência pública “Por uma Aparecida mais inclusiva: o Poder Legislativo e a população neurodivergente”. A iniciativa, proposta pelos vereadores Tales de Castro e Tata Teixeira, reuniu sociedade civil, autoridades e lideranças comunitárias para debater o fortalecimento das políticas públicas de inclusão.
A mesa de abertura contou com a participação da vereadora Camila Rosa, do diretor do INCESC (Instituto Nacional de Cidadania, Educação e Saúde Coletiva), Wagner José Rodrigues, dos vereadores proponentes Tales de Castro e Tata Teixeira, da coordenadora da AMAG (Associação de Mães e Amigos de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista), Lévora Lima, da diretora do CAPS Infantil Alegria, Cristiane, e do diretor de responsabilidade social e advogado da Clínica Teia, Eliezer Rangel.
Durante os debates, compuseram a mesa a representante da Associação das Mães dos Auditas, Polyana Teixeira, a coordenadora de Saúde Mental do Município, Thatyane Mendanha, a representante da Secretaria de Educação, Aline Caixeta, a supervisora assistencial psicopedagoga da Clínica Teia, Ana Beatriz Ribeiro, e a diretora de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Kelly Ribeiro, que representou o prefeito e o vice-prefeito de Aparecida.
Entre os principais encaminhamentos, destacou-se a proposta da sociedade civil para a criação do Comitê Permanente da Pessoa com Autismo, com o objetivo de ampliar o diálogo permanente entre famílias, associações e o poder público municipal.
Também foi enfatizada a necessidade da fiscalização efetiva da Lei Berenice Piana, que assegura direitos fundamentais às pessoas autistas, além da reivindicação por acompanhamento prioritário para mães e pais atípicos no acesso a serviços de saúde mental.
Um dos momentos mais marcantes da audiência foi o depoimento emocionado de uma mãe presente, que sintetizou a urgência do tema ao afirmar:
“Para cuidar dos nossos filhos, nós estamos adoecendo.”
O relato sensibilizou a todos e reforçou a responsabilidade coletiva na construção de políticas públicas acolhedoras para as famílias neurodivergentes.
Os vereadores Rogério Almeida e Lipe Gomes também estiveram presentes e reforçaram seu apoio às iniciativas discutidas. Ao final da audiência, os proponentes reafirmaram o compromisso de transformar os encaminhamentos em ações efetivas para a promoção da inclusão e da cidadania plena.
Seguimos juntos pela inclusão!